quinta-feira, 6 de maio de 2010

Semana passada, ele era o rapaz de olhos assustados que tentava acalmar a própria mãe desesperada diante do corpo do outro filho morto. Hoje, ele voltou rondar meu bloco de notas (ultimamente sanguinolento) como o aluno aplicado do centro de educação de jovens e adultos. A professora, sem saber da vida do moço, comenta comigo que ele anda aéreo. E eu me lembro que a vida continua depois das tragédias. O pior é que a vida continua.

Um comentário:

Ju Steck disse...

Carol, eu não sabia que você tiha voltado a escrever aqui...Que delícia!