sexta-feira, 16 de maio de 2008

Daí que a festa das mães - a tal sem os filhos, na escola - resultou numa experiência no mínimo surpreendente. Entre o chá da tarde e sorteios de prêmios, eu ganhei três vezes no bingo. Vejam bem, TRÊS vezes. Duas cinquinas e uma cartela cheia. Saí do salão com um celular novo e dois convites para almoçar num restaurante mineiro aqui da cidade. Tinha ganho mais um par de convites, mas me achando muito agraciada pela sorte, doei à amiga que padecia dos mesmos temores que os meus em relação à inofensiva comemoração.
Confesso que no começo eu tava achando a festa um saco. Mas depois que comecei a preencher cartelas e ganhar prêmios, passei a achar bingo uma diversão quase emocionante. A situação toda me despertou uma espécie de ambição. Hoje, quase consigo entender o que se passa com essas velhinhas viciadas em jogo. É certeza que elas se perdem no vício depois de alguma vitória arrebatadora. Porque nós, as pessoas que ganham em bingos, acabamos nos sentindo muito especiais.
Enfim, apesar de tanta euforia, não há risco de vício. Provavelmente, só vou voltar a preencher cartelas no dia das mães do ano que vem. Se as outras mães permitirem que eu participe, é claro. Porque, sério, se eu fosse elas, teria ficado com muita raiva de mim.

Um comentário:

MegMarques disse...

Uau!!!
Isso é que é fazer valer o mico!